quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Capítulo 1 - Santos/Brasil

Quem disse que fazer Erasmus/Sócrates era fácil?! Apenas agora é que a nossa vida está a começar a estabilizar, infelizmente já contamos com uma desistencia da parte da Rafa.

Na viagem até São Paulo a Jö e eu apanhámos de tudo, desde velhinhas que não podiamos deixar sozinhas que diziam que se perdiam a velhinhas de Igrejas do Reino de Deus já para não falar do cancelamento do voo Roma - São Paulo. Se julgávamos que o pior já tinha passado muito nos enganavamos, assim que chegámos a Santos fomos dar com a Teresa, a Cláudia e a Rafaela num desespero total. Ainda pensámos que tal desespero se devesse ao facto de estar uma chuva interminável mas rapidamente nos apercebemos que isso era apenas a cereja no topo do bolo. Ao darmos os primeiros passos na casa pudemos desde logo reparar em paredes e tectos com infiltrações enormes, estuque do tecto a cair, fios eléctricos sem qualquer protecção no chuveiro (sim os Brasileiros acham que a única forma de se aquecer água nos chuveiros é com electricidade), um monte de ferrugem no frigorifico tanto por dentro como por fora. Enfim e julgavamos nós que a casa era um palacete. Agora que as coisas já se começam a compor com outra casa em vista esperemos que tudo melhore.

O Brasileiro Santista é uma pessoa dada e acolhedora todavía tudo o que é de mais há que estranhar. O nosso senhorio, por exemplo, um "intrujas" de primeira categoria vem passar serões e mais serões de "bate-papo" para nossa casa deixando a pobre da esposa sozinha em casa. É boa pessoa, não se pode dizer que não mas lá que é esperto e tenta levar a sua avante fazendo tudo para que cá fiquemos é verdade.

As saudade de Lisboa são muitas, "dele" e de "vocês" são então intermináveis. No aeroporto as despedidas foram complicadas, uma enorme força mental para partir sem voltar atrás mas afinal de contas tudo o que é verdadeiro dura para sempre não é verdade?! Se assim for nada a temer.

Os vossos ombros fazem-me falta, as vossas vozes e palavras de consolo desejo ouvir e chego mesmo a dizer que até os vossos cheiros e prefumes me parecem agora imortais na minha lembraça.

Vá nada de lamechices, sabem que mais, sabem, sabem?! "Querem-se rir?!" A quanto é que compram aí o tabaco, han?! A quanto está o Marlboro em Portugal?! Ahah... Por uma quantia similar a 1.50€ tenho um maço de Marlboro! Há que ver a parte positiva não é verdade?!


É apenas um enorme resumo de como estão as coisas por aqui. Tentei enviar e-mail a algumas pessoas mas como não consegui escrever aqui pareceu-me ser a forma mais fácil de chegar até vocês.

Para breve um outro texto já mais elaborado.


Saudades... MUITAS!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Goodbye Lisbon



Lisboa está a ficar deserta... É estranho, pela primeira vez em anos não me importava de cá ficar todo o Verão.


As saudades já pesam.





P.S. "All of these lines across my face tell you the story of who I am so many stories of where I've been and how I got to where I am but these stories don't mean anything when you've got no one to tell tem to it's true... I was made for you" - The Story - Brandi Carlile

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Adeus!


Triiim, Triiim, Triiim

"Oh não, ai de quem me esteja a acordar!" – Penso para comigo. – "Desta vez não me vencem!"
Procuro o telemóvel com a mão pela cabeceira sem sequer abrir os olhos, "hoje ainda vou dormir mais, ninguém vai vencer o sono".
Do outro lado é a minha mãe, tia Teté para os meus amigos. De forma lamentavelmente querida relembra-me o facto de ter uma oral amanhã.

"OHHH NÃOOO, não quero, não quero e não quero." – Digo para dentro - "HOJE NÃO! Hoje não vou acordar!"

Digo que sim a tudo, não quero saber sequer ao que é que disse que sim, há-de ter feito tudo sentido e como não resmunga é sinal que eram as respostas que desejava.
Desligo e atiro o telemóvel para o chão de forma a ficar perto da cama.
Continuo de olhos fechados, "NÃO, não os vou abrir, vou dormir, EU VOU dormir, Siiim?!" E assim é… Adormeço… Mas de repente…

Triiiimmmmm, Triiimmmmm, Triiiimmm

"OHHH NÃO, OUTRA VEZ O TELEMÓVEL NÃO!"
Irritadíssima pego no telemóvel e atendo com um simpatiquíssimo e sonolento “Simm…?!”
Do outro lado a voz diz ser a Clementina do departamento de Erasmus.
- "A Clementina?! A Clementina?! Mas quem raio é a Clementina?!" – Vou pensando, até que se faz luz – “Ahhhhhh Clementina, sim, sim, bom dia diga…”

Desligo a chamada e não quero nem acreditar, "ir à faculdade HOJE?! É para isso que me vão tirar da cama?! Oh my god! Não quero acreditar. Digam-me que isto é um pesadelo!"

Com muito esforço abro os olhos, olho para o relógio de cabeceira e vejo 23 de Junho de 2008. Falta um mês e apenas uns dias para partir rumo ao Brasil, Cidade de Santos no Estado de São Paulo. Nos últimos meses só ouço dele, delas e deles: “Aquilo está muito perigoso… Tem cuidado, nunca andes sozinha.”… “Olha que ainda apanhas o Dengue”, ”Tu tem mas é cuidado, não vais propriamente para o paraíso dos paraísos.”. Ponho os pensamentos de parte e começo a despachar-me, banho, vestir, pequeno-almoço e ir para o metro.

Já na cidade universitária saio do metro e parece-me ver alguém conhecido.
Não, é impossível.” – Penso.
Continuo a andar até que sinto um toque no braço, viro-me e vejo-o, afinal era mesmo.
Olá!” – diz-me como se ainda ontem nos tivéssemos visto.
Fico sem reacção e acabo por murmurar um estranho “Olá”.
Propõe um café mas nego desculpando-me com a minha pressa. Não percebendo a desculpa esfarrapada propõe um café nessa mesma noite ou no dia seguinte. Olho para o chão, franzo o sobrolho e por fim ao olhar para ele aceno que não com a cara.
Acabo por despedir-me com um simples “Adeus!”, viro as costas e prossigo sem sequer olhar para trás.


P.S. "How many times can a man watch the sun rise over his head without feeling free?" - Jamiroquai - Hot Tequila Brown

terça-feira, 17 de junho de 2008

Modas & Manias


Há cenouras que se comem,
há cenouras que se vêem
e há cenouras que se lêem.

Modas e Manias o jornal da gente jovem.
Antes fazia falta, agora já existe.
Modas e Manias bestial para malta que adora porcarias. Com moda cenoura e algumas manias, ando elegante todos os dias. No tempo dos meus avós e depois das minhas tias, não havia para nós a revista Modas e Manias.
A cenoura é o único vegetal que tem a mania de andar na moda.
Pensei que Modas e Manias fosse uma revista de betinhos mas depois de a ler vou guardá-la com prazer.

A vida sao modas, modas sao manias.
Se vivesses sem elas nao existirias.
De Modas nós falamos.
De Manias nós gostamos.


Retirado de: MODAS & MANIAS. Lisboa, 1994-Modas & Manias / dir.Cenoura, Departamento de Marketing e Publicidade. - Lisboa : [s.n.], 1994-. - Il. ; 42 cm Descrição baseada a partir do nº 2 (Jun. 1994)

P.S. Quem é que se lembra da Cenoura?!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Everyone is made of such beautiful specific details


Céline:
"They break up and they forget! They move on like they would have changed brand of cereals! I feel I was never able to forget anyone I've been with. Because each person have... their own specific qualities. You can never replace anyone. What is lost is lost.
(...)

I will miss of the person the most mundane things. Like I'm obsessed with little things.


Maybe I'm crazy, but... When I was a little girl, my mom told me that I was always late to school. One day she followed me to see why. I was looking at chestnuts falling from the trees rolling on the sidewalk or... Ants crossing the road...The way a leaf casts a shadow on a tree trunk... Little things. I think it's the same with people.

I see in them little details so specific to each of them that move me and that I miss, and... Will always miss. You can never replace anyone, because everyone is made of such beautiful specific details.


Like I remember the way your beard has a little bit of red in it. And how the sun was making it glow that...that morning, right before you left. I remember that and... I missed it! I'm really crazy, right?"


Excerto do filme "Before Sunset"

sábado, 14 de junho de 2008

No escuro da noite


Lá fora a noite está escura, caiu pesada sob a cidade. Entre quatro paredes estou eu… Calada e quieta.

O silêncio, que aos poucos vai amadurecendo, começa a trazer-me recordações, boas e más recordações.

Olho agora para a minha frente, em cima da mesa está uma folha ainda em branco, à espera de ser preenchida com sorrisos, com lágrimas, com vidas!

Fecho os olhos.
Paro no tempo e as palavras começam a surgir na minha cabeça, frases começam a construir-se. Deixo a mão pegar na caneta já roída pelos nervos. As palavras começam a desenhar-se por si só sem esforço algum.

Paro para respirar.
Paro para sentir a liberdade.
Paro para te sentir, para te olhar ainda que de olhos bem fechados.

Relembro as palavras trocadas em dias menos felizes e cai uma lágrima, sinto-me e tenho saudade dos nossos sorrisos. Repentinamente, também esses sorrisos me vêm à memória… Contagiada por esses momentos sorrio, ali sozinha no escuro, onde ninguém me pode ver, onde ninguém ousa perturbar-me e onde nem tu imaginas como me sinto quando ali estou.

Tenho os lábios secos, sinto falta do longo e arrepiante beijo que damos de olhos fechados… Beija-me!

Afogada em pensamentos começo a sentir o cansaço, pesa tanto!

Abro os olhos a todo o custo e vejo-te, desenhado nas palavras que a minha mão, involuntariamente, escreveu.

Pouso a caneta.

Deito-me e volto a fechar os olhos, ali estás tu outra vez… Fica comigo!
Amanhã quero acordar e sorrir à vida, amanhã quero acordar e sentir que continuamos a ser felizes…

Boa noite…!


P.S. "Honey honey feel this sweet sensation...I don't want the world I want you..." - Love Foolosophy - Jamiroquai

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Hoje não, Não hoje...


Dias de saturação.
Cansaço acumulado.
Pensamentos controversos.
Dúvidas inconsoláveis.
Medos e receios.


Saudade!




P.S. "... 'cause Ill be on your side. You know I will, you know I will... (...) ... I heard a little girl. And what she said Was something beautiful. To give... your love, No matter what..." - My Friends - Red Hot Chili Peppers

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Para minha casa directamente da Vorwerk


É isso mesmo. Aqui está ela, directamente da Vorwerck para minha casa, a Bimby. Veio e chegou para ficar.

Desde a sua chegada, ontem, que me tenho deparado com algumas questões. De todas elas a que me parece menos preocupante é o que chamar ao que as pessoas fazem com ela.
Cozinhar?! Supostamente cozinhar envolve tachos e panelas e esta "amiga" põe fim a tudo isso. Será então "Maquinar?!", "Bimbar?"?! Não tenho resposta alguma mas julgo que daqui a uns anos alguém arranjará um verbo unicamente para a acção de "trabalhar com a Bimby".

Outra questão que se coloca é: "Mas afinal a Bimby representa o quê?!".
"Empregada?!" Sim a Bimby até poderia ser a minha Cândida II mas tendo em conta que a dita simpática e humilde senhora na cozinha desta casa a nível da culinária apenas faz a sopa, não. Hipótese negada! Para além das diferenças máquina VS ser humano como é óbvio.
Portanto se não é a Sra. Cândida quem cozinha mais, tal irá remeter-nos para a Mamã... Mas como poderei achar que a Bimby é a minha Mãe II?! Afinal de contas segundo o velho ditado "Mãe há só uma(...)", para além do facto da Bimby ser uma máquina logo não tem coração/sentimentos/etc., a grande diferença entre ela e a mãe Teresa é que a minha mãe e a de quem quer que seja cozinham diferentemente enquanto que a Bimby cá de casa e a de casa de quem quer que seja cozinham exactamente da mesma forma. Todavia, estou agora a lembrar-me da relação Mãe Teresa - Bimby. Será que a posso tratar por "Maninha II"?! Afinal de contas ela é tratada com tanto carinho mas não... Não vou pedir roupa emprestada ao "raio" da máquina como podem imaginar. Mais uma opção inválida.

Vá é um facto que esta queridissima "amiga máquina" é uma grande ajuda e um enorme poupa tempo no lar de qualquer um e concerteza que vai fazer umas óptimas caipirinhas, granizados e cocktails mas por favor não é nenhuma Deusa! Digo isto porque enquanto pesquisava na Internet uma bonita foto que favorecesse a dita "menina" deparei-me com inúmeros blogs em que os seus donos colocam fotos dela escrevendo por baixo coisas como "Sinto-me feliz!", "Finalmente, já tenho a minha Bimby!", "Agora adoro cozinhar!" e "Já não morro à fome", entre tantas outras que dariam, indubitavelmente, horas de escrita. Descobri, ainda, que a "menina", também, já conta com um imenso "Mundo a Seus Pés", sites, blogs, foruns, livros, revistas e até um clube, vejam bem e o mais assustador é que tudo isto deve ser apenas uma pequena amostra.

Fico à espera que alguém arranje solução para as minhas questões.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Por querer


Não olhei para ti e amei-te logo a uma primeira. Nem sequer te tentei conquistar… Aconteceu por mero acaso, só me apercebi que te desejava já depois de te desejar.


Lutei em todos os momentos, mesmo quando sentia que eram a ultima carícia e o ultimo beijo que te dava até que baixei os braços… Caí de repente julgava não haver mais volta a dar. O amor escondeu-se e parecera, outrora, ter desaparecido de vez. Já nada era igual. Tu não eras o mesmo, Eu não era a mesma, Nós não éramos os mesmos. Deixei de dar-te a mão, deixei de te olhar…


Um dia como que por magia tudo parecia ter voltado ao que era. Ali estávamos nós a voltar à estaca zero. Medo e Receio?! Sim, foi talvez tudo o que me passou pelo pensamento. Beijaste-me, beijei-te… Tudo de novo! Na verdade?! Assusta-me sentir que preciso de ti. Quero poder dizer “Amo-te” e “Para sempre” sem me arrepender, sabendo que tudo será, realmente, eterno! Será?! Será a eternidade amorosa uma realidade?!


Quero poder sair daqui, olhar para o céu de qual quer que seja a terra e ver-te, confundir-te com os que passam por mim só pela vontade de estar contigo ser tanta. Sentir de repente o teu cheiro porque tenho necessidade de te ter por perto. Porque tenho saudade.


A forma como me sorris, como me olhas, como me beijas, como me acaricias e até mesmo essa tua forma de ser tão desprendida que, por vezes, me perturba… Tudo isto prende-me a ti entre tantas outras coisas que dariam um discurso interminável. Pica-me, embirra comigo, exagera nessa tua forma aguda de me criticar, irrita-me… Fazes-me ter medo, sentir que estou a rebentar, ter necessidade de explodir, desatar aos gritos… Porque te amo, porque não me és indiferente, porque quando alguém nos é indiferente calamo-nos.


Quero viver a minha vida absorvendo a tua. Estar a teu lado física e psicologicamente. Quero sentir-te, Quero amar-te, Quero beijar-te, Quero observar-te para todo um sempre. Poder olhar para trás e sorrir com as nossas recordações, poder estar contigo e saborear todo e qualquer momento no presente e olhar para o futuro e sonhar connosco, ter certezas que vai resultar.


Quero um Nós… Sim, é isso que quero!


P.S. "Achei você no meu jardim.. Fiz tudo, todo meu destino. Eu dividi, ensinei de pouquinho. Gostar de si, ter esperança e persistência. Sempre..." - Minha Herança: Uma Flor - Vanessa da Mata

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Andas às voltas


Andas às voltas…
Recusas-te a ouvir os que outrora te acompanhavam…
Sai dessa bolha que criaste à tua volta, dessa bolha que não te deixa amar, dessa bolha que não te deixa viver por completo e na qual nem sequer para sorrir nem mesmo para deitar uma lágrima tens espaço.

Os dias passam até que chega um em que te apercebes da realidade à tua volta. Só aí te dás conta de até onde deixaste as coisas irem. Culpas gregos e troianos quando na verdade o único culpado és tu. Conseguirás ao menos aperceber-te disso?! Aperceber-te talvez, admitir nunca. Para que tal acontecesse terias que descer desse pedestal onde tantos te colocaram e com toda a humildade tirar essa coroa que suportas, não é verdade?! Sabes… Na verdade esses tantos não gostam de ti pelo que és mas por quem te fazes passar. Sê tu, também eles continuarão a gostar de ti.

Desce desse mundo de mentiras onde reina a imaginação.
Aprende a sentir, aprende o que é, realmente, viver, aprende a querer um amigo e aprende a amar.
Pega numa agulha e rebenta a bolha, se não fores tu ninguém o fará por ti.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Enquanto dormes


Acordo de repente um tanto ou quanto sobressaltada. Ainda entre o sonho e a realidade procuro acalmar-me e, de seguida, viro-me para o outro lado.

Ali
estás tu! Não passou de um simples pesadelo.
Estás tão calmo.
Dormes como se o teu corpo não se deitasse numa cama há dias... Como se não tivesses nada para fazer... Como se tivesses todo o tempo do mundo.

Olho-te, agora com mais atenção.
É incrível... Olhar-te enquanto dormes tranquiliza-me tanto!

Conheço todos os teus traços, conheço as tuas feições, o teu cheiro, o teu sorriso, o teu toque, o bater do teu coração, a tua respiração, o teu beijo... E, mesmo assim, consegues ainda surpreender-me. Tu conheces-me, igualmente, tão bem... Basta-te ouvires-me sem precisares, sequer, de me ver para saberes se estou bem ou mal.

Agora sim posso acordar para um novo dia com certezas que vale a pena acordar para lutar, por mim, por ti, por nós.


Acorda!


Sei que nem sempre vamos sorrir mas hoje não quero viver tudo de uma vez só, quero, apenas, saborear cada momento, cada sorriso, cada lágrima e cada beijo.

Beija-me!




P.S. "...Amar não é ter que ter sempre certeza, é aceitar que ninguem é perfeito p'ra ninguem, é poder ser você mesmo e não precisar finjir, é tentar esquecer e não conseguir fugir..." - Uma Carta de Amor - Jota Quest

Vá lá...


Conta-me um segredo... Vá lá! - Peço-te eu.




P.S. "...Quero reconhecer-te e beber um café dizer-te de onde venho e perguntar-te porque sorrir-te cá do fundo e subir os degraus eu quero dar-te um beijo a cinquenta e tal graus..." - Olá (cá estamos nós outra vez) - Jorge Palma

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Erasmus/Socrates/Programa de Intercâmbio


Ohhhhhhh Yeahhhhhhhh!


I will live in BRAZIL from July/August until December!!!!


UniSantos (Universidade Católica de Santos)
1. Filipa Sofia Pereira Hilário



Eu vou crescer!


Já sabem... quem quiser ir aprender a sambar, mergulhar em águas quentes e beber caipirinhas tem casa ali, na Cidade de Santos, pertencente ao Estado de São Paulo no Brasil!


Psiuuuuu... Vou ter saudades... Mas esta é a parte que é só para dizer na altura da partida!

domingo, 30 de março de 2008

Medos e Receios


Um dia menti-te, disse-te que não quando a resposta era sim. Não, não penses que foi uma dessas mentiras maldosas, não claro que não foi.
Não te faria isso.
Acontece que tenho medo de te magoar, ou pelo menos de te magoar mais.
Tenho tanto medo que o que sinto seja real como irreal.
Tenho medo do futuro. Tenho medo do que posso vir a sentir. Tenho medo do que me possas fazer vir a sentir. Tenho medo de perder o orgulho em vão e de no fim de contas ser apenas um capricho.

Tenho medo do que posso ganhar e, simultaneamente, do que posso perder...!


P.S. "Andamos em voltas rectas na mesma esfera onde ao menos nos vemos porque o fumo passou. A chuva no chão revela os olhos por trás. Há que levar o que restou e o que o tempo queimou. Tens fios de mais a prender-te as cordas mas podes vir amanha, acreditar no mesmo Deus (...)" - Laços - Toranja

sábado, 29 de março de 2008

O quê?



Entrou na sala e disse-lhe: "Desculpa... Só agora descobri.".

Ele com um ar confuso parou por instantes, ficou ali calado até que arriscou perguntar: "Descobriste o quê?".

Ela respondeu-lhe apenas: "Descobri..." e assim se foi embora sem acrescentar nada mais.



P.S. "Só mais tarde, já ao deitar olhou o espelho onde foi encontrar o amor escondido e então sorriu." - Manhã Submersa - Xutos & Pontapés

quarta-feira, 26 de março de 2008

Às 23h de 25/03/2008 em Carta para os Amigos


Estou num bar em Soho...
Estamos... Cat, Jo, Bia e eu... É a nossa última noite, partimos esta madrugada para o Porto. Madrugada?! Madrugada não, às 6 da manhã cá já é de dia há alguns largos minutos.


Vi! Andei! Visitei! Bebi! Apreciei! Fumei e fumei! Conheci!
Gostei?! Gostei!
Foi suficiente?! Não, não mesmo, nada, sem dúvida que não!


Aqui, o dia começa cedo e acaba, igualmente, muitissimo cedo e quando digo muitissimo cedo é mesmo um exagero de cedo. É tão diferente de Lisboa... As pessoas, a ausencia de praia, os horários, as comidas... No entanto gosto tanto!


"Porro! Escreve lá isso aí!" pede-me a Jo... Mal sabe ela que escrevi mesmo.


De regresso à linha de pensamento inicial, estamos no Lvpo Bar, viemos cá pela primeira vez na segunda noite. É um Pub porreiro, fomos tratadas optimamente bem desde que cá entramos. Apresentam-nos às pessoas como sendo The Portuguese Girls.
Não só aqui no bar mas em todos os lados fomos tratadas optimamente bem.


Voltar para Portugal?! Não!
Voltar para Lisboa?! Nem pensar!
Estou farta desse meio! Quero evoluir, quero crescer, quero viver e conhecer longe desse espaço. Se possivel com vocês bem por perto, claro... Vocês sabem o quanto significam para mim. Amo Lisboa, minha bela cidade das Sete Colinas todavia preciso de umas férias bem prelongadas longe dela. Aí estou presa... Tenho necessidade de evasão.


Não quero apanhar o Bus que me leva daqui a Queensway/Bayswater/Inverness Terrace.
Não quero apanhar o Transfer que me leva de lá ao aeroporto.
Não quero apanhar o avião para o Porto.
Não quero apanhar o, lentissimo, metro do aeroporto à Campanhã.
Não quero apanhar o Intercidades Porto Campanhã-Lisboa Sta Apolónia.
Quero ficar! Aí não vou dar o tudo do tudo... Vou sentir-me a sufocar. Vou acabar por desiludir A ou B.
Preciso de um espaço para inovar. Lisboa ainda tem, certamente, muito para me dar mas não por agora.


Enfim,
Até já Lisboa, vemo-nos dentro de horas... Um dia deixo-te mesmo, com bilhete de regresso mas sem data definida.
Até já amigos... Vai ser bom voltar a ver-vos!
A vocês Jo, Cat e Bia muitissimo obrigada pela paciencia, por aguentarem com as minhas gargalhadas espalhafatosas, o meu humor, o meu fumo e o meu fumo, os meus pontapés enquanto durmo (não são mesmo prepositados) e o facto de ser tão cabeça no ar.


Foi uma boa companhia.
Foi uma boa estadia.
Foi uma viagem a saber a pouco apesar de todas as peripécias... Não, não me queixo de nada do que vivemos aqui. Queixo-me sim do reduzido tempo.


Páro por aqui... Dentro de umas horas estarei aí agora espera-me o copo de vinho (Obrigada Catarina) e o cigarro.


Adeus Londres!
Olá Lisboa!
P.S. Escrito no bloco amarelo e passado para o pc.
P.S.2. "The more i smoke, the more i drink. The more i talk, the less i think. The less i think, the more i feel..." - The way you found me - Ben Harper

quarta-feira, 19 de março de 2008

Mudanças

Andava como quem não tinha horas, como se ninguém a esperasse, como se ninguém estivesse pendente dela... Deambulava por ali, sozinha fumando, freneticamente, cigarro atrás de cigarro todavia tinha um ar calmo.

O comboio chegou, entrou e sentou-se. Sentei-me de frente para ela, não por não haverem mais lugares mas porque o seu ar tão descontraído e divertido me suscitava curiosidade.

Ali pegou nos telemóveis, trocou o cartão de um para o outro, ligou-o e toda a sua atenção se dirigiu para aquele objecto.
Parecia rir-se sozinha, como se estivesse ali apenas ela... No fundo, como se eu e todos os outros passageiros não fossemos ninguém.

Sem querer, devo tê-la fixado, de forma pesada, com o olhar pois baixou o telemóvel, olhou-me, desconfiada, e voltou a sorrir sozinha ao olhar para o telemóvel.
Passados uns minutos baixou, novamente, o telemóvel, olhou, uma vez mais, para mim mas desta vez disse-me: "Olá! Tenho um ar assim de tão tresloucada por rir-me sozinha com o telemóvel?". Achei piada à sua pergunta, começamos com a normal conversa de ocasião no comboio.
A certo momento, ganhei coragem e perguntei-lhe: "Porque te rias tanto com o telemóvel?". Olhou para o telemóvel, olhou para mim, sorriu e disse: "Porque nem sempre fui assim. Porque só agora me apercebi que mudei. Porque só agora me apercebi que há alguns anos não tinha tanto gelo à minha volta... Sei que mudei e não foi pouco. Tenho saudades de como era mas sei que um dia vou voltar a ser assim... Um dia... É verdade que há bem pouco tempo o gelo não era tanto mas voltou e por agora estou bem... No meio do gelo.".
A sua resposta baralhou-me mas como pessoa estranha que lhe era achei por bem não aprofundar mais o tema e a conversa ocasional de comboio voltou.


P.S. "And I'd give up forever to touch you 'cause I know that you feel me somehow, you're the closest to heaven that I'll ever be and I don't want to go home right now, and all I can taste is this moment, and all I can breathe is your life, and sooner or later it's over I just don't want to miss you tonight. And I don't want the world to see me, 'cause I don't think they'd understand, when everything's made to be broken I just want you to know who I am (...)" - Iris - Goo Goo Dolls

sexta-feira, 7 de março de 2008

De Sempre


Ouve, Mãe:
Não me importo
do que sofreste em mim.
Só me importo do sonho
que rasgaste, a sorrir
naqueles dias-longos!,
do menino a dormir.

De tudo o que quiseste
nada viste cumprido.
Em nada sou aquele
que pensaste criar
~ ficaste na maré
sem nunca ver o mar!

A culpada é a vida
que me deu este olhar
perdido na distância
e este amor violento...
Mãe,
já tentei ser melhor:
MAS O MEU SONHO É LENTO
!


Vasco de Lima Couto, Teu Eterno



P.S. Vida!
P.S.2. Vem!
P.S.3. Bailarina!
P.S.4. De 5 de Maio a Agosto!
P.S.5. "(...) Olhos azuis são ciúme e nada valem para mim, Olhos negros são queixume de uma tristeza sem fim, olhos verdes são traição são crueis como punhais, olhos bons com coração os teus, castanhos leais." - Olhos Castanhos - cantado por Francisco José, letra e música de Alves Coelho.



segunda-feira, 3 de março de 2008

O "Mundo" mudou...


Acordas um dia e olhas à tua volta....
Tudo mudou! As paredes têm um aspecto mais velho, na cabeceira já não está o mesmo livro da noite passada, em cima da aparelhagem o CD já não é o mesmo e há o dobro da roupa espalhada no quarto!
O que é que aconteceu?! Não te lembras… Por mais que te esforces para voltar atrás no tempo não consegues. Sentes a estranha sensação de que o mundo avançou enquanto tu continuaste, perfeitamente, imóvel no mesmo sítio. Por mais que te tentes lembrar é como se tivesses um espaço em branco na tua memória. É como se o Mundo tivesse avançado inúmeros anos do dia para a noite e ninguém se tivesse lembrado de te preparar!
Só agora reparas que na cabeceira também já não está a “vossa” fotografafia. O que é que está a acontecer?! Assustada digitas o número dele. Piii… Piii… Não atende, voltas a digitar o número mas a cena repete-se! O que é que se está a passar?! Terá a mudança acontecido, apenas, no teu quarto e o facto dele não atender ser pura coincidência?
Vais à janela e, surpreendentemente, vês mais prédios e jardins.
Tentas, novamente, relembrar-te do que aconteceu. Mas nada! Assustada vais-te sentido cada vez mais pequenina num enorme Mundo em acelerada mudança.
Atiras-te para dentro do chuveiro e de seguida mudas de roupa. Vais sair na expectativa de o encontrar ou de ver outra cara conhecida, precisas de explicações para o que está a acontecer! Bates com a porta ao sair de casa e já na rua sentes caírem sobre ti os pesados olhares da multidão que vai passando.
Sentes-te uma estranha neste novo Mundo!
Já à porta de casa dele tocas à campainha. Ouves passos e uma sensação de alívio passa por ti. Por fim cheguei a porto seguro, pensas para ti. Ele abre a porta e, estranhamente, olha-te assustado como se já não te visse há anos. Finalmente, emites um “Olá!”, ele não responde… Continua, apenas, a olhar-te com estranheza até que ganhas coragem e ouves a tua voz questionando-o “O que é que se passa?”. Ele sibila qualquer coisa que não percebes e quando vais a pedir que repita começas a ver tudo preto.
Foi como se uma cortina escura de um palco se fechasse na tua frente. Volta a abrir-se e dás por ti a acordar novamente, não passou de um sonho todavia não olhas à tua volta, tens medo que na realidade o Mundo tenha mudado também!



P.S. É estranho quando tudo muda sem explicação alguma, não é?! O Mundo está em permanente evolução... É preciso seguir com ele!

P.S.2. (...) Como pode tudo mudar em um segundo, nem pensar. Não vou voltar atrás, agora assim que vai ser (...) - Tudo Mudar -Charlie Brown Jr.

Olhando o mar, sonho sem ter de quê


Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.´
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?

Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.

As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.

Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.

Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?


Fernando Pessoa

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Ya tarde...


¿Cómo podría ser mi día de San Valentín perfecto?

La verdad es que es un día que no me gusta… ¡nada! No por nada sino porque es un día demasiado dedicado al comercio y es como si fuera una obligación regalar algo a alguien, ir a cenar y hacer un montón de otras cosas por supuesto románticas.
Venga vale, voy a intentar escribir algo bonito sobre un día que no es bonito sino un día como todos los de más… ¡normal!

Mi día de San Valentín perfecto:

Me despierto por la mañana, me ducho, me visto, desayuno y cojo el metro para irme a clases.
Nada diferente. Ayer llegué a acuerdo con él que hoy cada uno se va cenar con sus amigos, a él tampoco le hace mucha gracia el día. Paso el día como si fuera otro cualquiera, llego a casa y nada más que tengo tiempo de ducharme, vestirme y darme prisa en coger el coche e irme para el restaurante donde he quedado con todo el mundo. Después de cenar nos vamos a tomar una copa todos juntos por Bairro Alto. Allí estoy yo en lo que supongo que sea el fin de mi día de San Valentín cuando lo veo, sonríe y se acerca. No estaba previsto encontrarnos, ¿no? me dice él al oído. Allí se queda, sus amigos se mezclan con los míos hasta que pasadas unas horas me dice Venga ya es tarde, ¡nos vamos!. Nos despedimos de todos y caminamos en dirección a mi coche, es él quien va a conducir. No sé que pasa, supongo que quiere llevarme a algún sitio. Está aparcando el coche. Hemos llegado, dice. Estamos en el mirador de Santa Luzia, saltamos el enrejado y nos sentamos en un tejado. Allí nos quedamos viendo el sol aparecer sobre el río Tejo. ¡Es el mejor de los espectáculos!


P.S. Trabalho para a faculdade, não escreveria sobre o Dia de S.Valentim perfeito, não conjuga comigo! Imaginação forçada publicada a pedido de Andreia (Isabel) Anaia e João Mourato. Sejam mas é felizes!

P.S.2. So much to do so much to see. So what's wrong with taking the back streets. You'll never know if you don't go. You'll never shine if you don't glow. - All Star - Smash Mouth

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um dia... Aí!


Anda...
Volta...
Vá lá... Preciso de ti!


Por mais que pedidos que faça Nada acontece e o Silêncio continua...
Nunca haverá resposta, pois não?!

Um dia reencontramo-nos... !


P.S. Foi sem mais nem menos que me deu para abalar sem destino nenhum. Foi sem graça nem pensando na desgraça que eu entrei pelo calor sem pendura que a vida já me foi dura p'ra insistir na companhia. (...)
Será que existe em mim um passaporte para sonhar e a fúria de viver é mesmo fúria de acabar. (...) - 125 Azul - Trovante

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Confronto Mental


É ver um, dois, três... sete... treze... vinte a entrarmos na Sala.

Frequentamos aquele espaço, pelo menos, três vezes por semana.
O espaço em questão é conhecido por "Sala de Armas" e o desporto de que se trata Esgrima.
Desporto de Confronto Directo em que para vencer é necessária a perda do adversário.

Mas... Na verdade, a Esgrima é muito mais que um simples Confronto de Espada em punho.
É uma questão de Resistência, no que toca ao tempo seguido que se está em pista e de Rapidez a nível mental e de movimentos.

À medida que vamos entrando vamos, também, pondo a conversa em dia. É de notar o Companheirismo, a Cumplicidade e a Amizade entre muitos.

Começamos a jogar uns com os outros e a "tensão" vai aumentando durante os jogos. É complicado... A Vitória de um implica sempre a Derrota de outro, em treino, principalmente, esse outro pode ser um Amigo. Todavia, a Derrota não pode desmoralizar nenhum, por mais toques que se leve na máscara e no pé (são os piores na minha opinião). Precisamos uns dos outros para treinar. É necessário que mesmo o Vencido evolua para que o Vencedor possa continuar a encontrar nele alguém que esteja à sua altura e assim o ajude a preparar-se bem para as competições.
A vida tem de ser toda deixada nos balneários, de pouco me serve estar ali fisicamente se não estiver psicologicamente abstraindo-me de tudo o que se passa para além daquelas 4 paredes. Quando isso não acontece: Desconcentração, Descoordenação e Deslocamento Mental.

Mais que uma Luta de Espadinhas é uma Luta Mental para se estar ali a 100%.


P.S. EQUIPA!
P.S.2. Pára em sexta!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Incompreensiveis


Olhavas para mim como se fosse um dia como qualquer outro.

Pelo teu olhar davas-me a sensação, já banal, que no dia seguinte se repetiria o encontro. Mas no dia seguinte já não estarias ali, nem tão pouco estarias por cá. Era uma despedida ainda que não tivesse tal forma. "Vão ser só uns meses minha querida, sei que não consegues viver sem mim!", foi talvez a única frase que demonstrou que irias estar ausente nos próximos tempos. SIM, o sarcasmo sempre imperou entre nós.

Fomos uma espécie de tu ali, eu acolá e agora os dois aqui. Algo estranho e desnutrido de sentimento que só nós conseguiamos perceber. Todavia, era droga que viciava.

Sabias, quase sempre, o que dizer-me e quando dizer-mo. Sabias enfadar-me da forma perfeita. Sabias?! Não... Sabes, mas agora que estás lá longe, de pouco te serve sabê-lo.

Os olhares cruzados diziam sempre o mesmo "Era tão fácil se gostasse de ti!", sabiamos compreender-nos na perfeição todavia o sentimento nunca chegou a bater à porta de nenhum de nós.


P.S. But I'm starting to think maybe it's got nothing to do with me. - Daughters - John Mayer

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Eu vi


Discutiam como se de algo muito importante se tratasse...

Pouco depois, quando olhei de novo, estavam já calados e mais calmos... Ela olhava para o chão enquanto ele a olhava com ternura, na verdade falavam através do silêncio... Uma linguagem que só eles percebiam.

Foi então que, repentinamente, ela o abraçou com tanta força como se tivesse medo de o perder. Ele retribuiu-lhe o abraço com ainda mais força, olhou-a nos olhos e assim ficaram por instantes até que os seus lábios se juntaram e ela quebrou o momento pousando a cabeça no seu ombro.

Só então percebi que se tratava de uma despedida... Afastaram-se um do outro e foi cada um para seu lado sem sequer olharem para trás. Julgo que não deixaram nada por dizer... O silêncio e os olhares tinham já falado por eles!



P.S. Again and again and again. Do it Again, Do it Again. Again and again. Its a shame, its a shame, its a perfect shame. Creep under my door, and we do it again, oh. - Again and Again - The Bird and The Bee.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Nada



Páro no tempo e baixo os braços enquanto a vida vai passando à minha frente sem sequer sorrirmos uma à outra.


Hoje não sei escrever... alguns dias que não o sei fazer.


P.S. Porque você me esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ela, de repente, me ganha? - Sózinho - Caetano Veloso

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Deambulação


Sorriso nos lábios;
Vida maravilha;
Inúmeras coisas para se fazer;
Inúmeras conversas para ter;
Diversão.


Na verdade...


Apatia;
Muito para se fazer pouco para querer fazer;
Muito para se falar pouco para se querer falar;
Pseudo-Diversão... Ajuda a passar o tempo!



P.S. Tudo se deve à pergunta... aquela cruel pergunta!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Eu juro que tenho mais que fazer...

... No entanto deu-me para isto:










Enfim...!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Um dia Charlie disse...


Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia,pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é muita para serinsignificante.

e

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

... Entre outras por Charlie Spencer Chaplin.

P.S. Quero escrever... mas os pensamentos são tantos que escrevo frases de outro alguém que fazem sentido neste momento.

P.S. Apetece-me escrever; Apetece-me ler; Apetece-me um abraço; Apetece-me fugir; Apetece-me...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Conta-me uma História...

Dia de descontracção, um bocadinho por casa, um bocadinho por casa de amigos, um bocadinho pelo café…Um amigo de infância que reaparece e de um momento para o outro uma data de amigos de infância a quererem combinar jantaradas todos juntos… Adoro… Sim, Adoro, Adoro e Adoro!

Amigos, Velhos Amigos… Todos nós deitados no chão sobre almofadas a olhar p tecto…

Uma História Aqui e Outra História AliTemos Tantas Por Contar! Contamos histórias do passado que nos rodeava até que de repente:

“Conta-me uma História!” – pedi eu.
“Era uma vez…” – começa um de vocês.
“Não, não dessas não… conta-me histórias da nossa infância… quero ouvir sobre nós… Conta-me sobre ti, ela, ele, ele, eu e nós… Quero ouvir as Nossas Histórias, quero ouvir as Nossas Peripécias! Conhecemo-nos quase todos há 17 anos e queres contar-me Histórias da Carochinha?!” – embirro.
“Ahahah… Então ouve lá esta… Era uma vez uma menina, a menina com olhos cor de aguarela…” – começa o outro.
“Cala-te… dessa já não gosto…” – interrompo-te.

“Cala-te tu e ouve-me… Continuando… Menina de olhos cor de aguarela como um dia alguém a chamou…” – olhas-me com aquele olhar que eu tão bem conheço de “sim, sei o que te faço recordar, é de propósito mas um dia resolves isso, não ligues ao que te digo agora” – “… Só fazia porcaria, era do pior! Super irrequieta e sempre a meter-se com tudo e todos… Vejam lá que o que aprendia com os primos mais velhos ia depois a correr para o colégio ensinar aos amiguinhos! Tinha a mania que era bailarina, ginasta e pentatleta… Mas vá… Até era uma boa criança. Foi crescendo… Eu fui vendo-a crescer, assim como todos os que estão aqui presentes… Vimo-la tornar-se no que é hoje. Continua irrequieta, é verdade, mas já é um bocadinho mais suportável… Ahah… Sempre presente vi-a cometer as maiores asneiras de sempre assim como, também, a vi cometer loucuras e mais loucuras e ainda lutar por um sorriso. Lutar por sorrir e lutar por ver os que a rodeiam a sorrir! Nunca foi pessoa de se deixar ir a baixo… e mesmo quando ia não o mostrava. Era osso duro de roer! Lembro-me agora de vários momentos… A Menina de olhos cor de aguarela e ela eram inseparáveis…” – apontas para a J – “… eram do pior quando se juntavam… Ora era uma a preparar algo e a outra a apoiar ora acontecia o inverso! Lembro-me, também, de passarmos tardes e tardes a cantar Onda Choc, a jogar Nintendo e Master System, a ver VHS’s da Disney, a brincar às tretas de raparigas, a jogar futebol e a ler BD’s da Disney, da Mónica, do Calvin & Hobbes, da Mafaldinha e do Snoopy… E sabes que mais F?! Hoje ao entrares com essa cabeça pseudo vermelha fizeste-me recordar exactamente esses momentos de BD… A “Menininha Ruiva” do Charlie Brown do Snoopy… Lembras-te dela?!”

“Ahahah… Sim, sim… Mas a “Menininha Ruiva” era um ser irreal até mesmo para o Charlie!”
“Sim, sim tens razão… A “Menininha Ruiva” é a menina que nunca nenhum de nós encontrará, assim como o “Menininho Ruivo” poderia ser aquele que nunca nenhuma de vocês irá encontrar… Fizeste-me lembrar isso pelo simples facto da nova cor da tua cabeça… Nada de mais… Nenhum de nós tem nada de perfeito… Tu então até gostas de procurar defeitos! Todavia nunca te esqueças que a menina de olhos cor de aguarela és tu ou, antes, é o nome que melhor me parece para a pequena menina que há em ti dada a tua passagem da infância para a adolescência. E tu assim como J hão-de ser sempre as menininhas que vi crescer de mais perto para além da minha prima… São uma espécie de minhas irmãsSempre por perto mesmo que passem dias e dias sem vos ver e tenhamos km de distância pelo meio. E o “Era uma vez…” é impossível de acabar e também não me vou pôr a falar de todas as tuas asneiras e alegrias se não nunca mais saímos daqui… nem tão pouco nas de todos nós… vamos apenas recordar aos bocadinhos…”


E a conversa continuou pela tarde a dentro...
P.S. Charlie Brown faz figura de bobo em bilhete para a "Menininha Ruiva": http://www.youtube.com/watch?v=YrIruLwROH8


P.S.2 Charlie Brown beija a "Menininha Ruiva" em sonhos: http://www.youtube.com/watch?v=VBwy7dqcA0g

P.S.3. Obrigada pelas Histórias, Obrigada pela História.

P.S.4. Havemos deprocurar sempre as "Menininhas Ruivas" e os "Menininhos Ruivos"... de
seguida virão sempre as tais "palavras de conforto de um amigo".

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Um Louco Passado...


Venho hoje escrever sobre algo que tem a ver com determinado assunto que vai ser para vocês Inesperado,
Venho hoje escrever algo a ver com o que nenhum de vocês (que me conhecem bem) está à espera que eu escreva,
Venho hoje escrever sobre o Passado,
Venho hoje escrever sobre Aquele Passado... Um Louco Passado!

Nos últimos dias tenho divagado sem parar. Divagado sobre o quê?! Sobre o tudo e sobre o nada! Divagado sobre o Ser Humano, sobre Mim e sobre Ti, sobre Ele e Ela, sobre Eles e Elas, sobre o Conhecido e o Desconhecido! E algum resultado?! Não nenhum... nenhuma conclusão sobre o que quer que seja. Todavia digo e repito...

Às Vezes...

Tenho saudades daquele Eu que não pensava tanto no que fazia, ainda que fosse um Eu, talvez, mais irresponsável... É um facto!



Os pensamentos flutuam na minha cabeça, são tantos... Que escrever?! Escrevo sobre aquele Eu?! Escrevo sobre o que vivia aquele Eu?!
HAN?!?! Eoooo Filipa... está tudo ligado... deixa a escrita fluir. Põe os dedos no teclado e não páres até te sentires "realizada" com o que escreves (ou andares por lá perto)!
(Penso para comigo)

Prosseguindo...

Eram tempos de Felicidade, ainda que na altura não o soubesse pois eram, também, simultaneamente, tempos de Tortura.
Eram a minha Liberdade e a minha Loucura que tu tão bem sabias acompanhar! Eram as tuas manias que, tanto, davam comigo em Louca!
E apesar de todo o desprendimento de ambos sabias, exactamente, a forma certa de lidar comigo. "A Chave de Ouro."
Chateavas-me, Picavas-me, Enfurecias-me e "Atiravas-me para o Chão" (eu fazia o mesmo contigo, é verdade), de seguida lá regressavas (ou eu regressava) de mansinho... com arrependimento a tentar ultrapassar o orgulho, aquele maldito orgulho, para que voltássemos a tentar só mais uma vez, era sempre só mais uma vez... (Ahah)... Era sempre a última vez...
Ora te odiava e desejava estar o mais longe de ti possivel, ora te desejava e só estava bem contigo por perto.
Não... O que viviamos não era saudável nem, tão pouco, algo que se parecesse.
Eramos Insanos!

Com toda a sinceridade, não tenho saudade do que fomos um dia, não tenho saudade do que vivemos, não tenho saudade dos meses em que fomos um "nós", não tenho, sequer, saudade tua.
Assim como tu, também, não tens saudade minha!
(Afinal de contas, o que foi não volta a ser e ambos, há muito que, deixámos de ser o que eramos...)

Tenho saudade, sim, de todas aquelas sensações de desafio por que me fazias passar. Ainda que vivesse num impasse continuo entre a crença e a descrença em mim própria sentia-me uma pessoa forte, capaz de enfrentar muito... Essa é a grande diferença que consigo encontrar entre Ela (eu passado) e Eu (presente) de que sinto falta.

Hoje, essa força falha-me por diversas vezes... Porquê?! Preciso dela! Quero-a de volta!
Tantas vezes dou por mim cansada... Com vontade de baixar os braços... Vontade de deixar a vida passar-me à frente, deixar de correr lado a lado com ela... E não, não é por ser o que quero mas sim por esta estranha sensação de me sentir incompleta.
Não, não vou deixar de correr lado a lado contigo vida... Seria a perda mais vergonhosa de sempre... Nunca me admitiria tal coisa!


P.S. NÃO, por mais que possa parecer, este texto não é, de todo, para falar de ti MAS sim para falar desse meu Eu que tão bem conheceste e ficou para trás. Para falar desse Eu tenho que passar por ti pois fizeste, por instantes, parte dele. Esse que alguém deitou para trás e por lá ficou a correr o mundo enquanto que eu segui com tudo para a frente naquele e neste tempos do presente.
Todavia... Este texto tu nunca irás ler!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A Menina "R"...

O nome não digo por uma questão de Respeito, Honra e Memória...

Por isso... Menina "R", é assim que te vou tratar aqui.
(Será que estás algures pelo mundo num lugar com acesso a este mundo Cibernético a ler o que escrevo?! Acho que... Gostaria de pensar que sim...!)

Fechada, Introvertida, Activa, Inteligente, Envergonhada, Interessante, Inesperada, Corajosa, Independente, Concentrada, Segura, Destemida, Serena, Matura, Calma, Sensata, Perspicaz, Lúcida, Sábia, Dinâmica, Energética, Decidida, Trabalhadora, Autónoma e Perfeccionista... Assim era Ela.

Entraste no meu mundo há alguns meses (mas deixaste marca), foram meses a ver-te todas as semanas... Quase todos os dias...

De inicio passavas meio envergonhada, com o tempo começaste a esboçar um sorriso e passadas semanas já falavas. Falavamos sobre assuntos do dia a dia mas, principalmente, sobre espadinhas e corridinhas (era, indubitavelmente, o que mais nos ligava).
(É com base em todas essas conversas e no que via que faço a caracterização psicológica já em cima transcrita).

Mas na noite de 10 de Dezembro de 2007...
Estava eu a estudar na faculdade quando por volta das 21/22h tocou-me o telefone com uma mensagem a contar o sucedido...

Tinhas partido Menina "R", decidiste não enfrentar mais o que te "atormentava", fosse isso o que fosse... Jamais Saberemos!

Não acreditei... Não podia ser verdade, o Mundo parecia Desabar de repente... ainda há dias tinha estado Contigo... e... Parecias-me bem!
Ainda telefonei para quem me enviou a mensagem a confirmar, tinha de o fazer, não podia acreditar em tal facto à primeira!

E agora devemos nós olhar para a tua decisão como um acto de desistência de alguém perante a vida... OU... devemos, antes, vê-la como um acto de coragem de alguém que leva uma decisão até ao FIM?!

Bastava um olhar para se dizer: "A R é diferente... A R é especial!" ou "Um dia esta miúda vai ser grande!".
Terá sido esse o nosso problema?! Viamos em ti alguém com tanta maturidade para a idade que nem nos preocupavamos. Julgavamos-te feliz!
E o teu?! Qual terá sido o teu?! A Verdade paira no ar e a Resposta... Essa levaste-a Contigo!

Com saudade do teu sorriso meio envergonhado "R"...

P.S. É estranho não te ver chegar do treino de atletismo... É estranho olhar para o teu canto e não estarem lá as tuas coisas...

P.S.2. EQUIPA!
P.S.3. A alguns... Obrigada!
P.S.4. A ti em especial... Um muitissimo obrigada!

Portugal VS España: Um Misto!

E tudo se deve a uma questão de identidade... Todos nós temos uma certo?! Todos nós nos identificamos com o país a que pertencemos, ou pelo menos assim deveria ser... Julgo eu...

Mais Raro e Estranho é quando vivemos entre Dois Países, Duas Línguas, Duas Culturas, Duas Sociedades e Dois "Mundos" Diferentes.

Como eu percebo esses raros e estranhos sentimentos...

Mãe e Pai Portugueses.
Mãe com familia Española e Pai com familia Portuguesa. No entanto, o Pai é quem fala Castellano cá em casa e a Mãe Português. (Confuso, não?!)
São entre Dois a Três Meses por Ano passados em Espanha sendo que Um dos quais, pelo Menos, é seguido. Nasci em Lisboa/Portugal, todavia cresci entre LISBOA/Portugal e SEVILLA, Alicante, Madrid, Canárias, Barcelona/España.

Amo Lisboa MAS também Amo Sevilla.
São os Santos Populares aqui... É a Semana Santa e a Feria de Abril ali.
É a Graça por cá e o Parque María Luísa por lá.

Por estes lados, sinto-me Española mas basta porem-me a ouvir um Fadinho para me sentir Portuguesa. (Aiiii bela música essa que me faz estremecer!)

No país aqui ao lado... aí sim sinto-me Portuguesa mas também mudo logo de para a versão Española ao ouvir umas Sevillanas.

Será isto uma necessidade de ser algo em concreto?

Sim, devo confessar que tenho essa necessidade quando penso em auto-caracterizar-me...

No entanto, também admito, gostar desta sensação de não ser daqui nem dali... E se me sinto assim é bom sinal, julgo eu. Gosto de pensar que é por aproveitar a 100% a possibilidade de viver entre estes dois países que ainda que ocupem a mesma Peninsula são TÃO Diferentes.


P.S. Não sinto que o texto esteja como gostaria... Nem gosto, confesso... Mas já estava publicado... Talvez ainda o modifique... Um dia!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Andámos por aqui perto...

Capítulo 24 Encerra ainda Antes de Começar! É bem verdade... O capítulo 24 encerrou, mais coisa menos coisa, aquando do inicio do 23! Hoje sim, dentro de umas horas, teria inicio o 24.

Estariamos a Comemorar?! Han?! Comemorações?! Não... Nunca tivemos esse Hábito. Talvez por eu ser, demasiado, Fria e tu nem sempre teres encontrado a forma Certa de Te Exprimires.

E agora?! E agora é com muito Carinho que Guardo aquilo que começou, exactamente, do Nada.

Apanhaste-me Desprevenida, Não queria Ninguém... Queria ser Só Eu, queria aprender a Estar e a Gostar de Estar Sozinha... Queria a Minha Calma! Mas Surpreendeste-Me! Depois daquela "luta" de "parvos" na praia fui-Me deixando Encantar por Ti! Resolvi Arriscar mesmo achando que não iriamos durar. Mas Duramos e Duramos... Foram Segundos, Minutos, Horas, Dias, Meses e quase Dois anos de Crescimento e Aprendizagem sempre acompanhados pela Tranquilidade. Foi um tiro no escuro certeiro para o 10! Ocupaste um lugar Especial e Único... E,apesar de tudo, trouxeste-Me a Calma. Tornaste-te no meu lado calmo... Todavia, o que foi durante alguns tempos uma "mais-valia" acabou por se tornar numa "menos-valia".

Foi mau quando me apercebi, pela primeira vez, que os opostos também podem chocar... Não queria Acreditar... Queria que tudo fosse um Pesadelo! Queria continuar a viver na História de Final Feliz em que Achava Viver...
MAS...
Por quanto Mais Tempo poderia eu Aguentar estar "Presa" (parece-me esta palavra a mais acertada ainda que nunca me tenha sentido presa)?! Por quanto Mais Tempo poderia eu ser Solta Sem Companhia?! Por quanto Mais Tempo poderia Eu Viver o Meu Mundo... Sozinha?! Terão sido algum erro a minha tamanha Independência ou a tua tamanha Descontracção?! Por vezes tentava Chamar-te à Atenção de determinados Pormenores (sabes bem que sempre dei demasiada atenção a Pormenores/Detalhes) mas Passavas ao Lado e por mais que te continuasse a Chamar à Atenção Não Te Apercebias... Tentei Acreditar e Voltar a Acreditar até que caí na Realidade... e Apercebi-Me que não iriamos Viajar sempre que me sentisse assim. Já Não poderia mais ser, Apenas, uma fase... Fases passam e Não Regressam com Tanta Frequência.
E foi assim que o Sorriso e o Sentimento Desvaneceram... Já Não Havia Volta a Dar!

Gosto de pensar que foi uma questão de má adaptação ao habitat natural, como disseram ,outrora, o Max e o Zé.

Fui Eu, foste Tu... Fomos os Dois!

Hoje estou Bem... Tu fazes por estar Bem... e Eu Quero que estejas Bem! Relembro o que Vivemos com muitissima alegria mas já o Guardei a sete chaves e um enorme carinho.

Um dia fomos "Nós" (mesmo sendo seres Individuais) agora és Tu, sou Eu... Somos Amigos!

P.S. "O tempo às vezes é alheio à nossa vontade, mas Só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível" Vícios e Virtudes - Charlie Brown Jr.

P.S.2. Não podia mesmo deixar passar o 14/01/2008 sem fazer sequer uma referência ao 14/01/2006... apenas por uma simples questão de boas recordações e forma de agradecimento à tua pessoa. Quero que fiques bem!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Porquê isto agora?

Mas porquê um blog?
Gosto de escrever... mas gosto de escrever para MIM! Folhas e folhas espalhadas pelas gavetas e recantos da casa, todavia são SÓ Minhas e de mais Ninguém... Não gosto que as leiam! São os meus desabafos, é a minha vida, pertence-me a MIM, apenas a MIM e a mais Ninguém! Logo o blog parece não fazer sentido e se vos contar que todas essas folhas e folhas são escritas a caneta esferográfica dado que não gosto de desabafar com o teclado... ainda mais incoerente pareço, não é verdade?!

Então vejamos... afinal onde é que entra o blog?

O blog entra no culminar de mais uma das muitas noites de Bairro Alto, já com alguma (muita) sangria. Apetecia-me escrever, queria mostrar o que ia escrever mas sem ter que mostrar directamente a Quem Quer que Fosse, sem ter Ninguém a ler os MEUS textos à Minha frente... E foi então que o BLOG me pareceu a ferramenta Ideal (de certa forma foi para tal que o Pedro, o meu melhor amigo, criou um)! MAS... quando pensei em ligar o portátil para começar a escrever... zzzzzzz... O sono... Caí, fortemente, na cama após tantos pensamentos contraditórios!

Pela manhã, ao acordar, lembrei-me do Pensamento Bloguista e assim do nada surgiu-me este nome na cabeça... não me perguntem "Porquê "Mangas do Avesso"?", é só mais um nome... é só mais um conjunto de palavras, Surgiu e cá está ele... Afinal de contas, às vezes há coisas em mim que nem eu própria percebo!

Não sei se vou dar o endereço a alguém, não quero pensar no que quer que seja e a quem quer que esteja a lêr isto deixo já um pré-aviso, a minha escrita torna-se, por vezes, um pouco confusa... Pensamentos a mais e uma mistura de Português e Espanhol algo estranha, quer na construção frásica quer nas palavras utilizadas!

Daqui em diante é este o Meu Espaço Virtual, o Meu Primeiro Blog SÓ e Apenas MEU... um dia acabará, não sei quando, não me interessa... Apenas quero saber do Presente pois é nele que Vivo!

E para começar fico-me por estas palavras... Até uma próxima, talvez, brevemente!